O vento forte teima em não abrandar em Phillip Island, o que obrigou a cancelar a corrida sprint do GP da Austrália de MotoGP. O arranque estava marcado para as 03h00 (hora de Portugal Continental).

Apesar de a chuva também se fazer sentir, o que mais colocou em risco a segurança foi a intensidade do vento, que só iria piorar segundo as previsões meteorológicas.

A corrida de Moto2 já tinha sido interrompida e cancelada a 14 voltas do fim e, desde então, as condições agravaram. De recordar que a corrida principal foi antecipada para ontem já para acautelar a possibilidade de a ter de cancelar devido ao vento forte e chuva previstos para hoje.

O conteúdo Corrida sprint do GP da Austrália de MotoGP cancelada devido ao vento forte aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Que emoção, que suspense até ao último segundo em Phillip Island com Johann Zarco a vencer, finalmente, no MotoGP! Desde 2017 na categoria, Zarco teve uma corrida em crescendo e no final não deu margem a ninguém para chegar à frente da corrida já na última volta onde venceu. Jorge Martín parecia estar num filme de terror depois de liderar até, literalmente, à última volta onde nem no pódio terminou!

Tudo a postos para o arranque da corrida principal do MotoGP, face às alterações ao calendário anunciadas durante a sexta feira. 18ºC em Phillip Island, mudanças de pneus à última hora, e muita emoção certamente na corrida.

Martín teve o melhor arranque a manteve-se na frente mas o destaque ia para o homem da casa, Jack Miller, que ganhou num ápice quatro posições! Na volta seguinte contudo o australiano começou a ceder posições e caiu para sexto, enquanto Fabio Di Giannantonio fazia o caminho descendente… ao subir para o quarto lugar, após bater Francesco Bagnaia.

Em apenas três voltas Martín ganhou mais de 1s para o segundo, Brad Binder, mas a dúvida que se colocava era: como iria aguentar o pneu macio traseiro da moto do #89?

Marc Márquez, entretanto, ultrapassava Miller e ascendia à sexta posição e não demorou muito a chegar ao top cinco ao bater Johann Zarco. O francês respondeu pouco depois e retomou o quinto lugar, o que funcionava a favor de Bagnaia.

A luta era tal que Márquez voltou a ultrapassar novamente mas Zarco devolvia a manobra. 0.487s separavam o #5 do #1. Martín liderava com 1.668s sobre Binder, que estava a ser ligeiramente mais veloz que o piloto da Prima Pramac Racing, para já.

Entretanto a Pramac enviada uma mensagem, literalmente, a Martín: «Respira», a fazer recordar o que aconteceu a semana passada onde o piloto caiu quando levava 3s de vantagem sobre o segundo. Contudo… Martín não abrandou e continuava apostado em manter um ritmo frenético e com nove voltas, tinha já 2.391s de vantagem sobre Binder.

Joan Mir, na curva 4, caiu após batalhar com Luca Marini na 10.ª volta. O espanhol contudo pegou na sua moto e voltou à corrida, mas… por pouco tempo. O piloto da Repsol Honda acabou por abandonar pouco depois.

Assim estava o top dez com 13 voltas concluídas:

O próximo a «provar o sabor» do asfalto foi Augusto Fernández que, com 12 voltas, dava por terminada a sua corrida depois de cair.

Martín continuava muito forte na liderança e com 3.461s de vantagem para Binder, com Di Giannantonio a 3.625s do #89. Bagnaia tinha por sua vez 1.032s de diferença para o quarto classificado e Zarco mantinha-se como quinto.

A qualquer momento era de esperar que DiGia conseguisse ultrapassar Binder, a 0.045s mas com a diferença a mudar constantemente. Ambos os pilotos tinham a mesma seleção de pneus. A nove voltas do final da corrida, a ultrapassagem estava confirmada e DiGia, ainda sem lugar na grelha para 2024, era segundo!

A corrida entrava numa fase decisiva e já dentro do último certo e Martín era figura de proa ao liderar com uma diferença de 3.125s sobre DiGia. Contudo e do nada, Martín viu o #49 a ganhar-lhe 0.4s e tudo podia ainda acontecer.

Quem via a vida complicar-se era Bagnaia que era ultrapassado por Zarco e assim caía para o quinto lugar.

Assim estava o top dez: Martín, DiGia, Binder, Zarco, Bagnaia, Álex Márquez, Aleix Espargaró, Jack Miller, Marco Bezzecchi e Marc Márquez.

Binder ainda tinha algo na manga e passou para a vice-liderança. 0.8s separavam o quinto do segundo.

A três voltas do final Martín estava a perder tempo consideravelmente e «apenas» 1.649s separavam Binder da liderança, numa altura em que Zarco ascendia à terceira posição!

A duas voltas do final Zarco via a luz ao fundo do túnel e ascendia ao segundo lugar e tinha Martín a 0.955s. Bagnaia por sua vez estava também a dar o máximo e era terceiro.

Na última volta Martín tinha… 0.4s para Zarco e o francês, com o ritmo que tinha… passou para a frente! E não só! Bagnaia também passou o espanhol e estava em terceiro, brevemente.

Martín voltou a perder posições e numa volta foi de primeiro para quinto, com Brad Binder também a ultrapassá-lo!

E vitória! Finalmente Johann Zarco conseguia vencer no MotoGP sete depois de subir à categoria! Di Giannantonio terminou no pódio

O conteúdo Sete anos depois aí está ela: Johann Zarco estreia-se a vencer no MotoGP! Martín foi do céu ao inferno na última volta dramática em Phillip Island e Di Giannantonio no pódio aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jorge Martín está imparável! O espanhol mostrou que a queda sofrida a semana passada não abalou a sua confiança e hoje em Phillip Island confirmou mais uma pole position e logo com volta recordista.

Martín começou a Q2 com uma «mensagem» para os demais: o espanhol fez, na sua segunda volta e a primeira em modo de ataque o melhor tempo até ao momento no fim de semana. O espanhol entrou no segundo 27 com um tempo de 1:27.869s.

E… Martín não ficou por aqui e voltou a melhorar a sua marca ao retirar 0.023s ao seu tempo para assim se «afastar» de Brad Binder, segundo, que estava a 0.236s. Francesco Bagnaia era terceiro a 0.425s.

A oito minutos do final os pilotos seguiram para a garagem das respetivas equipas e estavam prontos para os ataques finais. O relógio marcava pouco mais do que quatro minutos quando a maior parte dos pilotos voltaram à pista.

Bagnaia tentava «fintar» Marc Márquez mas este seguia atrás do italiano e todas as táticas serviam para tentar o melhor lugar na grelha de partida.

E nisto, com as primeiras voltas ao ataque após o regresso Martín, quem mais, voltava a fazer história e melhorava o seu próprio registo: 1:27.246s. O #89 era o mais rápido de sempre (até ao momento) na Austrália!

Binder, muito veloz era segundo a… 0.416s. Bagnaia era terceiro e Aleix Espargaró quarto, com Johann Zarco em quinto e Fabio Di Giannantonio em sexto.

O conteúdo Jorge ‘Recordista’ Martín faz pole position em Phillip Island e continua a fazer história com volta record aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Mais uma sessão árdua para Miguel Oliveira em Phillip Island. O piloto da CryptoDATA RNF MotoGP Team voltou a não encontrar forma de ter um bom ritmo com a sua Aprilia e foi 20.º no treino do GP da Austrália de MotoGP. Deste modo, terá de passar pela primeira fase da qualificação e as perspetivas não são animadoras.

O começo foi modesto para o luso, que com a sua primeira volta lançada não foi além de 15.º. Apesar de até melhorar face ao primeiro treino livre logo na fase inicial, não ia além dos últimos lugares. Depois de apenas quatro voltas lançadas, Oliveira entrou nas boxes quando era 21.º.

No fim do primeiro quarto de hora, «Falcão» regressou à pista. Sem melhorar, apesar de um ritmo relativamente constante, Oliveira caiu mesmo para a última posição. Era onde estava quando recolheu às boxes mais uma vez.

Após voltar à pista ao cabo de meia hora de treino. Agora com um pneu médio à frente e um macio atrás, Oliveira fez melhorias e até conseguiu deixar o último lugar quando subiu a 18.º.

Quando regressou à pista, estava em 19.º, faltando 16 minutos para o fim… e melhorou no imediato subindo posições. Regressou às boxes depois de apenas três voltas lançadas e, com os tempos a melhorarem, baixou a 20.º.

No momento em que voltou à ação para os últimos cinco minutos, Oliveira já tinha descido a 21.º. Apesar de ainda melhorar, não foi o suficiente para ir além de um modesto 20.º lugar.

Saída 1: Pneu duro à frente e pneu médio atrás
Volta 1: Saída das boxes
Volta 2: 1m32,485s
Volta 3: 1m31,625s
Volta 4: 1m30,749s
Volta 5: 1m30,772s
Volta 6: Entrada nas boxes

Saída 2: Pneu duro à frente e pneu médio atrás
Volta 7: Saída das boxes
Volta 8: 1m30,756s
Volta 9: 1m30,774s
Volta 10: Volta cancelada
Volta 11: 1m31,034s
Volta 12: Entrada nas boxes

Saída 3: Pneu médio à frente e pneu macio atrás
Volta 13: Saída das boxes
Volta 14: 1m33,184s
Volta 15: 1m30,417s
Volta 16: 1m30,283s
Volta 17: Entrada nas boxes

Saída 4: Pneu médio à frente e pneu macio atrás
Volta 18: Saída das boxes
Volta 19: 1m30,039s
Volta 20: 1m29,795s
Volta 21: Entrada nas boxes

Saída 5: Pneu médio à frente e pneu macio atrás
Volta 22: Saída das boxes
Volta 23: 1m29,711s
Volta 24: 1m33,851s
Volta 25: Entrada nas boxes (fim de treino)

O conteúdo Miguel Oliveira em 20.º do treino com perspetivas pouco animadoras após primeiro dia do GP da Austrália aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Dificuldades para Miguel Oliveira no arranque do GP da Austrália de MotoGP. O homem da CryptoDATA RNF MotoGP não foi além de 21.º, ficando longe dos lugares cimeiros e do potencial demonstrado pelas outras Aprilia – em especial a de Maverick Viñales.

O começo de sessão foi discreto para o #88, que foi um dos pilotos fora de ritmo nas primeiras voltas lançadas… antes de melhorar para se colocar no top dez. Ao não descer o seu tempo na terceira tentativa, Oliveira voltou a descer para as posições recuadas. Na reação, regressou ao lote dos dez mais velozes.

Porém, mais uma vez foi uma estadia efémera nessa zona da classificação, enquanto os tempos iam melhorando constantemente. Depois de sete voltas lançadas, Oliveira entrou nas boxes quando era 18.º a mais de um segundo do líder da altura, Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati). O seu ritmo tinha sido mais frequentemente no 1m31s médio.

Foi já a 20 minutos do fim que Oliveira regressou à ação, e tal como na saída anterior usou dois pneus médios. Na altura, estava em 20.º na tabela. Na terceira volta deste stint, melhorou o seu tempo, mas não a posição. A 11 minutos do término, Oliveira foi de novo à garagem, quando continuava no mesmo 20.º posto.

Não estava fácil a vida para o piloto de Almada, embora esta sessão seja sobretudo destinada a trabalhar no acerto da moto e não tanto em procurar bons tempos. O regresso à pista deu-se nos últimos cinco minutos para mais quatro voltas lançadas, nas quais nunca conseguiu melhorar. Oliveira foi ainda ultrapassado por Joan Mir (Repsol Honda) e ficou em 21.º a 2,124s do líder Martín. Na sua melhor volta rodou em 1m31,163s.

Saída 1: Pneu médio à frente e pneu médio atrás
Volta 1: Saída das boxes
Volta 2: 1m37,090s
Volta 3: 1m32,025s
Volta 4: 1m35,124s
Volta 5: 1m31,205s
Volta 6: 1m31,334s
Volta 7: Volta cancelada
Volta 8: 1m31,391s
Volta 9: Entrada nas boxes

Saída 2: Pneu médio à frente e pneu médio atrás
Volta 10: Saída das boxes
Volta 11: Volta cancelada
Volta 12: 1m31,286s
Volta 13: 1m31,163s
Volta 14: 1m34,793s
Volta 15: Entrada nas boxes

Saída 3: Pneu médio à frente e pneu médio atrás
Volta 16: Saóida das boxes
Volta 17: 1m34,776s
Volta 18: 1m31,635s
Volta 19: 1m34,567s (fim de treino)

O conteúdo Início difícil para Miguel Oliveira em Phillip Island com o penúltimo tempo aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Andrea Iannone vai mesmo regressar à competição no próximo ano, depois de cumprida a suspensão de quatro anos devido a um caso de doping. O piloto vai disputar o Mundial de Superbike numa Ducati da Team GoEleven. O contrato é para uma época, com opção de renovar para 2025.

O anúncio surgiu esta quarta-feira. O italiano de 34 anos nunca foi campeão do mundo nas 125cc nem no Moto2, mas chegou ao MotoGP em 2013. Passou pelas equipas de fábrica de Ducati, Suzuki e Aprilia, até que no fim de 2019 viu a sua carreira colocada em pausa devido a uma controversa análise positiva de doping – que sempre alegou ter sido devido a consumo de carne contaminada.

Agora, Iannone terá a oportunidade de retomar a sua trajetória no motociclismo. Após quatro anos de ausência, o desafio não será fácil, mas não deixou de se manter ativo ao treinar em vários tipos de moto. No WSBK, The Maniac encontrará a Ducati Panigale V4 R, que é uma das motos mais competitivas na atualidade.

O conteúdo Oficial: Andrea Iannone no WSBK em 2024 aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Mandalika recebeu uma corrida absolutamente dramática no MotoGP! Francesco Bagnaia está de volta às vitória e à liderança do mundial, num domingo cheio de momentos intensos, alguns desesperantes e de nervos. Jorge Martín liderava confortavelmente a corrida quando, sem ninguém o fazer esperar… caiu e entregou numa bandeja a vitória a Bagnaia. Este GP pode ser determinante nas contas finais do mundial.

31ºC graus era a temperatura que se fazia sentir, 57ºC no solo e mais de 102 mil espectadores nas bancadas a postos para assistir ao GP da Indonésia.

No arranque o destaque vai para Jorge Martín, que partiu da sexta posição para primeiro e conseguiu mesmo o holeshot. Francesco Bagnaia estava apostado em ir para o ataque e era já sexto e não tardou a ganhar mais duas posições, para se colocar atrás de Fabio Quartararo (terceiro) e Maverick Viñales (segundo).

Logo depois Luca Marini recebia um aviso para cumprir uma Long Lap mas caiu pouco depois, já na segunda volta após toque de Brad Binder. Pol Espargaró também caiu, num acidente distinto e estava fora da corrida.

Com as primeiras cinco voltas concluídas Martín liderava com 1.594s sobre Viñales, Bagnaia era já terceiro (+3.088s), Aleix Espargaró era quarto e Quartararo quinto.

Binder recebia entretanto a notificação de que teria de cumprir uma Long Lap depois da Direção de Corrida o considerar culpado pela queda de Marini, e o sul africano não tardou a cumpri-la, o que o relevou para a décima posição, atrás de Marc Márquez.

Nove voltas concluídas e Miguel Oliveira, vencedor na Indonésia o ano passado, era sexto a estava a 2.145s de Quartararo e Jack Miller logo atrás a ameaçar a ultrapassagem… o que aconteceu. Oliveira passava assim para sétimo e Miller era o melhor da KTM em pista.

Assim estava o top dez nesta fase da corrida:

Binder ao ataque voltou a estar debaixo dos holofotes e ao ultrapassar Oliveira tocou-lhe e arredou o português para fora de pista, viu-se um pedaço da moto do português cair e… Oliveira cedeu imensas posições. O incidente estava a ser analisado pela Direção de corrida.

De volta à frente da corrida, Bagnaia era segundo mas Viñales respondeu e passou para a frente e logo depois… drama para Martín! Com três segundos de diferença para o segundo, o espanhol da Pramac e líder do campeonato caiu na curva 11.

Binder recebeu instantes depois a notificação de que teria de cumprir nova Long Lap depois do incidente com Oliveira, a segunda da corrida.

A queda de Martín poderia significar a vitória de Viñales, que tinha mais de 1s sobre Bagnaia, e o italiano era virtualmente o novo líder do campeonato.

E o azar da Pramac não ficou por aqui, depois de Johann Zarco também cair, sem gravidade.

Faltavam correr dez voltas e Viñales liderava com 0.546s sobre Bagnaia, Quartararo era terceiro e Fabio Di Giannantonio quarto, uma das melhores corridas do italiano que não tem ainda lugar garantido para 2024 na principal categoria. Miller era quinto.

Nas votlas seguintes pouco mais houve para contar, com Binder a ser um dos destaques: o sul africano, com duas Long Lap, era quinto… mas quem não se deixou ficar foi Marco Bezzecchi que bate o adversário e ascendeu ao top cinco.

A duas voltas do final tudo em aberto: Bagnaia defendia-se de Viñales, menos de dois décimos de segundo separavam os pilotos!

A corrida terminou logo depois com Bagnaia a confirmar o regresso às vitórias e à liderança do mundial.

O conteúdo Bagnaia regressa às vitórias na Indonésia no drama de Martín que pode ter entregue o título ao italiano; De 13.º ao 1.º, à campeão! aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Ivo Lopes acaba de se sagrar campeão uma vez mais em terras de Nuestros Hermanos, a contar para o Campeonato Espanhol de Superbikes depois de vencer a primeira corrida do fim de semana em Jerez.

O português, que corre com a BMW somou mais 25 pontos hoje depois de vencer a corrida 1 e nem precisa de pegar na calculadora para fazer as contas finais, uma vez que conseguiu bater a concorrência e quando faltam ainda correr duas rondas no campeonato, além da corrida deste domingo.

Lopes dominou a corrida praticamente de início ao final e apenas em duas voltas, já perto do final, não cruzou a linha da meta em primeiro face à grande corrida de Román Ramos.

Ainda assim, o #40 não teve argumentos para se defender de Lopes que terminaria mesmo por garantir o triunfo com chave de ouro ao vencer por 0.138s o adversário.

Dono de 208 pontos, Lopes é matematicamente campeão na categoria e renovou assim o título conseguido em 2021, e continua a mostrar-se um valor seguro entre o universo da BMW, levando já a que fosse chamado para se estrear no mundial de Superbikes.

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Jorge Martín… outra vez! Martín venceu a corrida Sprint na Indonésia, a sua quarta, e mais importante ainda… é o novo líder do campeonato mundial de MotoGP! O espanhol este sempre bem perto da liderança e assim que lá chegou, na nona volta, não mais a cedeu. Tem agora sete pontos a mais do que Pecco Bagnaia.

As condições para a corrida Sprint estavam bem mais favoráveis para os pilotos mostrarem o melhor de si desta feita em Mandalika, com 32.ºC graus a no ar e 58.ºC na pista. Uma curiosidade: esta era o pior lugar na grelha de partida para Pecco Bagnaia desde 2022, no GP de Portugal, com o líder do campeonato a ter apenas três pontos de vantagem sobre Jorge Martín.

Eis como começou a corrida na Indonésia, com Maverick Viñales a passar para a frente:

Marc Márquez pouco depois caiu e estava fora da corrida e, não demorou muito até que outros dois pilotos caíssem: Aleix Espargaró e Brad Binder envolveram-se na curva 16. Ambos os pilotos continuaram na corrida mas bastante atrasados para a concorrência.

Martín era terceiro atrás de Luca Marini, dono da pole position mas prometia atacar a posição do italiano, para mais ainda com o ritmo que levava: Martín era o mais rápido em pista e a nove voltas do final passou mesmo para a vice-liderança.

Com sete voltas para o final assim estava o top dez:

Praticamente meio segundo de vantagem para Viñales (0.499) face a Martín mas setor a setor o espanhol via ‘Martinator’ cada vez mais próximo e, se virtualmente o #89 já liderava o mundial, mostrava claramente que não queria ficar por aqui. Marini era terceiro com Marco Bezzecchi, ainda sem estar a 100% era quarto, à frente de Fabio Quartararo. Bagnaia era oitavo.

No segundo setor da nona volta… a confirmação: Martín era o novo líder da corrida.

O #12 parecia estar com dificuldades e possivelmente os seus pneus não teriam muito mais para «dar». Marini, na volta seguinte passou para segundo e Bezzecchi estava prestes a fazer o mesmo, a apenas 0.026s do piloto da Aprilia Racing: o italiano passou logo depois para a frente mas o espanhol conseguiu responder e ganhar a posição.

Contudo, era de esperar que mais cedo ou mais tarde Bezzecchi confirmasse a ultrapassagem o que viria mesmo a acontecer e a Mooney VR46 Racing Team tinha dois pilotos nos lugares do pódio.

A corrida terminou depois, sem um pequeno susto para Martín no final, que ainda assim garantia mais uma vitória e… a liderança no mundial.

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Surpresa em Mandalika, com Luca Marini a conseguir a primeira pole position da sua carreira no MotoGP. O piloto estabeleceu um novo recorde do circuito do GP da Indonésia, sendo o único a rodar em 1m29s. Miguel Oliveira irá alinhar de 12.º.

A Aprilia entrou forte, com Maverick Viñales a liderar na frente de Aleix Espargaró depois das primeiras voltas cronometradas. Os dois inverteram posições nas segundas tentativas.

Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) sofreu uma queda quando cumpria a sua segunda volta, mas as consequên cias resumiram-se a tempo perdido.
A menos de três minutos do fim, Marini (Mooney VR46 Racing Team/Ducati) foi o primeiro a entrar no 1m29s, batendo as Aprilia oficiais com uma volta que elevava muito a fasquia.

De facto, ninguém conseguiu superar o italiano até ao fim, que garantiu a pole position com 0,031s de avanço para Viñales. Aleix Espargaró partirá de terceiro, na frente de Quartararo. Depois da queda, Martín ainda conseguiu o sexto posto. Oliveira (CryptoDATA RNF MotoGP Team/Aprilia) teve uma qualificação árdua, não conseguindo ir além de 12.º.

Resultados da Q2:

Resultados da qualificação:

O conteúdo Luca Marini arrasa concorrência em Mandalika para obter primeira pole position no MotoGP; Miguel Oliveira 12.º aparece primeiro em Motorcycle Sports.