Franco Morbidelli regressou aos pontos com o 14.º lugar no GP da Indonésia de MotoGP. Apesar de o resultado não ter sido particularmente forte, tirou indicações positivas da corrida de Mandalika, que espera replicar agora no GP da Austrália.

O italiano da Monster Energy Yamaha afirmou: ‘Problema de eletrónica aparte, a corrida do GP da Indonésia na verdade foi boa. Fiquei satisfeito com a velocidade que tive, portanto estou curioso para ver se conseguimos beneficiar disso este fim de semana’.

Por outro lado, Morbidelli destacou a importância de estar bem preparado desde o dia inaugural: ‘Na Indonésia vimos outra vez o quão importantes são as sextas-feiras no formato de fim de semana do MotoGP em 2023. Precisamos de garantir que estamos prontos em Phillip Island na sexta-feira e estarmos preparados para qualquer coisa e para tudo, porque o tempo em Phillip Island pode ser imprevisível. No entanto gosto desta pista e faremos o nosso melhor outra vez’.

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Depois de não pontuar pela primeira vez esta época, Franco Morbidelli chega este fim de semana ao GP da Indonésia de MotoGP. O piloto da Monster Energy Yamaha encontra-se atualmente no 12.º lugar do campeonato, duas posições atrás do colega Fabio Quartararo.

O italiano acredita que poderá ter boas chances em caso de chuva… embora saliente que o empenho será o mesmo sejam quais forem as condições: ‘Voltamos à pista de Mandalika, que é uma pista da qual gosto. Tivemos um bom conjunto aqui à chuva no ano passado e o nosso ritmo à chuva no GP do Japão há duas semanas também foi razoável. Portanto, se chover, sinto que temos outra vez um bom potencial. As previsões não apontam para qualquer chuva, mas independentemente das condições meteorológicas iremos empenhar-nos para obter o melhor resultado possível’.

Morbidelli comentou ainda: ‘Sabemos que este é um daqueles circuitos em que as condições de pista melhoram ao longo do fim de semana, mas será importante encontrar uma boa velocidade cedo para estarmos prontos para os ataques ao cronómetro’.

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A Yamaha conseguiu encontrar algo no GP da Índia que deixava antever que a temporada do construtor nipónico e dos seus dois pilotos podia inverter-se. Ainda assim, nem Franco Morbidelli nem Fabio Quartararo conseguiram manter os bons resultados no Japão.

E depois de uma Sprint onde Quartararo foi apenas 15º e Morbidelli 16º, a corrida de domingo não foi melhor, com os pilotos da Yamaha a conseguirem a 10ª e 17ª posção respetivamente.

Em debrief, Franco Morbidelli explicou que podia ter conseguido um melhor resultado com os pneus de chuva, mas optou por arriscar, algo que não compensou:

– Eu tentei apostar numa estratégia diferente, tentei ficar em pista com os pneus slick, porque estava a chover e eu esperava que fosse parar, mas no fim não aconteceu. De qualquer forma havia uma aposta de tudo ou nada que infelizmente não compensou. Depois com os pneus de chuva a minha velocidade era boa, mas estava já muito atrás. Ainda assim, foi bom sonhar por alguns momentos.

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O GP da Índia de MotoGP marcou o regresso de Franco Morbidelli aos resultados no top dez, com o sétimo lugar na corrida principal. Ímpeto este que o homem da Monster Energy Yamaha quer manter em casa da sua equipa no GP do Japão.

O italiano deixou bem claro que o objetivo é fazer ainda melhor do que no último fim de semana: ‘Depois de um final positivo para a equipa no GP da Índia, chegámos ao Japão. É o GP caseiro da Yamaha, por isso queremos tentar melhorar os resultados que obtivemos na semana passada’.

Morbidelli vai sair da Yamaha no fim da época, e revelou que teve a hipótese de se despedir dos membros da estrutura japonesa: ‘Antes de irmos para a pista, visitei a sede da Yamaha Motor Company em Iwata para dizer «adeus» aos funcionários da Yamaha, uma vez que este é o meu último ano com eles. Foi uma visita agradável e vou tentar desfrutar ao máximo deste fim de semana de competição’.

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No ano que vem, Franco Morbidelli vai pilotar uma Ducati de fábrica no MotoGP, integrado na equipa satélite Prima Pramac. Para trás ficam duas épocas muito complicadas na Monster Energy Yamaha, pelo que espera relançar a carreira.

O italiano disse numa conferência de imprensa que esperava por esta oportunidade: ‘Tenho de agradecer, primeiro que tudo, ao Paolo Campinoti por me dar esta oportunidade, e depois a todas as pessoas da Ducati, ao Gianluca [Falcioni] e à VR46. Estávamos à espera que esta oportunidade surgisse e trabalhámos nisto. E finalmente agora podemos todos dizê-lo. E é uma ótima sensação. Depois de dois anos muito complicados, creio que vai ser bom’.

Questionado sobre as suas conversas acerca da Ducati com os companheiros da VR46 Riders Academy, Morbidelli comentou: ‘É certo que tivemos alguns momentos difíceis ao ouvir a opinião deles e entender que era tão diferente da minha sensação. E em alguns casos houve alguma frustração. No próximo ano tudo será o mesmo, vamos falar sobre o mesmo assunto’.

O #21 também garantiu que irá conversar com os outros pilotos VR46 que pilotam motos da Ducati de forma a aprender: ‘Seguramente irei fazer muitas perguntas e tentarei aprender o mais rapidamente possível de forma a ser competitivo na nova moto o mais rapidamente possível’.

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A Monster Energy Yamaha terminou o grande prémio da Índia com um excelente resultado combinado da sua dupla de pilotos, Fabio Quartararo foi 3º e Franco Morbidelli – que se vai mudar para a Prima Pramac Ducati em 2024 – fez 7º na corrida longa de domingo.

Numa temporada que tem sido bastante complicada para a equipa nipónica, Morbidelli destacou em debrief que este foi um bom resultado para si e para a equipa:

– Foi bom, foi bom. Uma corrida positiva para nós. A equipa merece este 3º e 7º lugar. Eu fui capaz de recuperar muitas posições, depois de começar muito atrás, e estava a disfrutar, estou feliz. Queria agradecer aos meus mecânicos e à equipa. (…) Eu optei pelo pneu duro, o que para desempenho é um pouco pior, mas no meio do grupo estava a funcionar um pouco melhor. Por isso, no fim, de onde comecei, foi uma boa escolha.

O piloto ítalo brasileiro disse ainda que não consegue perceber ao certo o que aconteceu com as motos japonesas neste fim-de-semana, e que acredita que a Yamaha está de facto a melhorar e não os concorrentes a estagnar:

– Não sei. Eu não consigo mesmo dizer o que aconteceu com as motos japonesas este fim-de-semana, o porquê de terem sido tão melhores este fim-de-semana, mas eu aceito. (…) Eu gosto de pensar que é a Yamaha que está a melhorar.

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Franco Morbidelli ataca este fim de semana o regresso aos resultados no top dez. O piloto da Monster Energy Yamaha chega ao GP da Índia de MotoGP num modesto 12.º lugar do campeonato, não estando entre os dez primeiros de uma corrida desde o GP da Alemanha.

O italiano realçou que a recente confirmação na Pramac permite-lhe ter outro tipo de concentração e abordagem: ‘Agora que é oficial onde irei pilotar no próximo ano, isso deu-me a clareza necessária para me focar na tarefa que há pela frente. Agora posso concentrar-me totalmente no que está a acontecer em pista e pilotar sem nada a perder’.

Quanto ao GP da Índia, Morbidelli referiu: ‘No teste de Misano foi decidido que ficarei com a mesma configuração de moto de antes, e estou interessado em descobrir como isso será no circuito Buddh. É algo novo, por isso é sempre interessante para pilotos e equipas’.

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No próximo ano, Franco Morbidelli inicia um novo capítulo na sua carreira no MotoGP, que será ao lado da Prima Pramac ligado à Ducati e com uma moto de fábrica. Para trás deixa a Yamaha, cuja proposta incluía um futuro no Mundial de Superbike.

O italiano revelou ao jornal La Gazzetta dello Sport que nem ponderou essa oferta: ‘Sim, a Yamaha ofereceu-me a Superbike, mas nem pensei nisso’.

Quanto às expectativas sobre o futuro na Pramac, Morbidelli afirmou: ‘Espero sair-me bem na Pramac, a sério, espero isso, e desejo que seja uma equipa muito diferente da Yamaha. Sei que a dinâmica dentro da minha próxima equipa irá mudar. Que é muito maior e tem uma estrutura em que a ponta da pirâmide está tão longe que nem se vê. Parte das outras equipas são diferentes. Mas isto não é o que faltou nestes anos. O que faltou foram dados ao nível mecânico’.

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É com agrado que o Diretor Geral da Ducati Corse vê a chegada de Franco Morbidelli à Pramac Racing em 2024, confiante de que, com a mais recente moto da Ducati, o piloto poderá finalmente mostrar o que pode fazer no MotoGP.

Dall’Igna partilhou em comunicado a sua felicidade por contar com o italiano, o qual irá ter em sua posse a mais recente Desmosedici: ‘É um prazer para nós dar as boas-vindas a Franco Morbidelli à nossa equipa Pramac Racing, apoiada pela fábrica, para a próxima época desportiva, pilotando uma Desmosedici GP oficial’.

O responsável ducatista acredita, aliás, que esta pode ser finalmente uma oportunidade do ex-campeão mundial de Moto2, já vencedor de GPs na categoria principal, mostrar o que sabe fazer:

– O Franco é um piloto de grande talento e experiência e, em mais de uma ocasião, demonstrou a sua força e velocidade. Não é por acaso que, em 2020, foi vice-campeão do mundo de MotoGP, vencendo três Grandes Prémios. Estamos confiantes de que, juntamente com a equipa Prima Pramac Racing e graças ao nosso apoio, ele será capaz de mostrar todo o seu potencial. Estamos ansiosos por embarcar juntos nesta nova e emocionante aventura.

O conteúdo Gigi Dall’Igna confiante que em 2024 Franco Morbidelli poderá ‘mostrar todo o seu potencial’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Depois dos rumores, a oficialização: Franco Morbidelli está confirmado como piloto da Pramac Racint Team a partir de 2024, onde fará dupla com Jorge Martín. Ambos os pilotos terão à sua disposição a mais recente especificação da Ducati, a Desmosedici GP24.

Vice-Campeão do Mundo de MotoGP em 2020, campeão do mundo de Moto2 em 2017 e campeão Europeu de Superstock 600 em 2013, Franco Morbidelli vai trazer a bandeira italiana de volta à garagem da equipa Pramac Racing três épocas, algo que não acontecia desde que Francesco Bagnaia representou a equipa.

Paolo Campinoti, Chefe de Equipa da Prima Pramac Racing, não podia estar mais feliz: ‘Estou muito contente por o Franco se juntar à nossa família para 2024. Tenho uma excelente relação com ele e ele provou ser um campeão em muitas ocasiões. Estou confiante de que, na nossa equipa, ele encontrará as condições certas para lutar pelas posições que merece’.

Já o Diretor de Equipa, Gino Borsoi, mostrou-se contente por poder contar com o piloto: ‘É uma honra ter a oportunidade de trabalhar com um campeão como o Franco. Tenho grande confiança nele e no seu talento. Tenho a certeza de que ele se sentirá muito confortável na nossa equipa e que, juntos, vamos conseguir grandes resultados’.

Recorde-se que o lugar estava em aberto depois de Johann Zarco confirmar que iria rumar à LCR Honda.

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