Para Joan Mir o GP da Austrália já faz parte do passado, apontando agulhas para as restantes provas que constam no calendário até ao final desta temporada.

‘Digamos que foi um dia inesperado. Provavelmente, foi uma decisão correta cancelar o Sprint. Teremos de olhar em frente. Não tivemos o melhor fim de semana, mas obtivemos alguns pontos positivos tendo em vista as próximas corridas. Espero que em Buriram, no Grande Prémio da Tailândia, tenhamos a oportunidade de demonstrar todo o nosso potencial’, atirou.

O piloto espanhol da Repsol Honda Team é o 22.º da classificação geral com 20 pontos somados.

O conteúdo Joan Mir não tem dúvidas: ‘Honda vai demonstrar todo potencial na Tailândia’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Joan Mir não teve um fim-de-semana pouco positivo na Austrália, a demonstrar mais uma vez muitas dificuldades em pilotar a sua Honda. Na corrida de ontem acabou por ver uma queda estragar uma potencial conquista de pontos, terminando assim a prova mais cedo.

Hoje, em debrief após o cancelamento da sprint, Joan Mir mostrou estar de acordo com a decisão de não se realizar a sprint, uma vez que as condições se foram agravando ao longo da manhã:

– Bem vamos dizer que foi o domingo esperado não? Honestamente esta manhã tentamos a pista com as condições em pleno, mas já estava complicado, mas dava para pilotar. Depois as condições começaram a ficar piores e foi provavelmente a decisão certa em cancelar a sprint. Temos de passar à frente.

O campeão do mundo em 2020 disse ainda que na Tailândia espera conseguir demonstrar todo o potencial da sua Honda, com ajuda dos aspetos positivos que retirou do GP da austrália:

– O fim-de-semana que tivemos não foi o melhor, mas conseguimos tirar algo positivo para as corridas seguintes. Acho que na Tailândia podemos novamente mostrar o nosso potencial e obrigado a todos pelo apoio.

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Joan Mir depois da queda no GP da Indonésia espera um resultado positivo num circuito em que diz ser “especial”. O piloto espanhol falou sobre as suas expectativas para o GP da Austrália, revelando-se motivado para conseguir fazer um bom resultado.

– ‘ Esta pista é sempre uma das especiais, por isso penso que todos podem ter uma hipótese aqui. É uma pista em que consigo desfrutar muito e podemos definitivamente ser mais rápidos aqui. Na sexta o tempo ainda vai estar bom, no sábado vai piorar e no domingo muito pior, mas vamos ver, tentaremos lidar com essa situação da melhor maneira possível’.

Questionado sobre a possibilidade de estar um tempo bastante desfavorável e com ventos a velocidades muito altas, Mir respondeu: ‘ Com o tempo assim tão mau de certeza que não poderemos correr, mas teremos de falar e esperar para ver. Não é a primeira vez que chegamos aqui a uma quinta-feira ou a uma sexta e o tempo está bom, mas durante o resto do fim de semana piora, mas vamos ver. É importante dar sempre 100% quando estamos em pista, porque se cancelam alguma sessão nós estamos numa boa posição, por isso será assim, adaptarmo-nos rapidamente às condições e ser rápidos’.

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Primeiro 500cc e desde 2002 MotoGP. Diversos pilotos já passaram pela categoria rainha do mundial de velocidades, mas apenas alguns escreverem estória e tornaram-se me lendas da competição. Sabiam quem são os maiores vencedores de todos os tempos?

Com oito mundiais – conquistados em 1966, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972 e 1975  – no bolso, Giacomo Agostini é o maior entre os maiores. Em segundo lugar surge Valentino Rossi. O Il Dottore foi o mais forte nos mundiais de 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009.

A fechar este pódio de campeões está Marc Márquez, o espanhol, que ainda continua em pista e na próxima época vai correr pela Gresini Ducati, tem no currículo seis mundiais – 2013, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019. Mais atrás está Michael Doohan, com cinco títulos alcançados em 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998.

Nos últimos três anos, os vencedores da categoria rainha foram o espanhol Joan Mir, o francês Fabio Quartararo e o italiano Pecco Bagnaia.

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O começo do fim de semana de Joan Mir em Motegi não foi o ideal. Durante o primeiro treino livre do GP do Japão de MotoGP, sofreu uma queda.

Ao tentar descrever a curva cinco, o espanhol da Repsol Honda perdeu o controlo e caiu. Não foi um incidente aparatoso nem com danos significativos para o piloto e para a moto.

De facto, após a queda Mir regressou ao trabalho e ainda fez o quinto tempo, não parecendo ter sido afetado em termos de confiança. Pode ver o incidente de seguida.

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Joan Mir não está a ter uma época fácil até agora na sua estreia com o símbolo da Honda, mas no GP da Índia conseguiu mostrar um pouco do que consegue fazer, mas agora, ao chegar ao Japão, não espera que as coisas sejam fáceis e admitiu esperar ‘um fim de semana mais desafiante’

Eis o que ele disse na antevisão do GP na «casa» da Honda:

– Estou ansioso por correr em Motegi como piloto Honda, os fãs são sempre incríveis e estou ansioso por voltar a correr lá. Vimos de um fim de semana na Índia em que conseguimos ser consistentes durante todo o tempo, com um bom resultado final, e espero que o possamos fazê-lo novamente no Japão. Mas penso que vamos ter um fim de semana mais exigente, por isso vamos ver o que vai acontecer. É tudo uma questão de nos prepararmos para terminar a época da melhor forma possível.

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As motos japonesas parece terem descoberto algo no grande prémio da Índia, que vinha a faltar até então. Contudo, Joan Mir não consegue indicar qual o ponto específico em que a Honda melhorou significativamente para conseguir um dos melhores resultados da época.

Ainda assim, Mir afirma que os testes de Misano foram mais importantes do que aquilo que aparentou para a imprensa:

– É um pouco um mistério. Com certeza o Marc (Márquez)deu um grande passo. Ele conseguiu ser um pouco mais forte do que nos outros fins de semana, mas para mim, fomos nós que conseguimos dar um grande passo para estar ao nível dele. Claro que os teste de Misano foram importantes, não tanto pela posição, mas porque consegui fazer muitas volta. E se virem as últimas voltas do teste, eu fui muito rápido com pneus usados e isso significa que entendemos algo aí. Que eu consegui ter a confiança de volta. E quando chegamos a uma pista totalmente nova, provavelmente tivemos a habilidade de nos adaptar mais rápido que os outros e fomos logo rápidos.

O #36 afirmou ainda em debrief após a corrida longa que, apesar de tudo, esperava ser um pouco mais rápido na corrida, algo que não foi possível pelo problema que teve no pneu traseiro:

– Conseguimos ser rápidos e melhorar durante todo o fim de semana, algo que eu não esperava. Esperava ser rápido na sexta, mas ontem conseguimos qualificar muito bem. Isso foi muito bom. Depois no warm up mostrámos bom ritmo e na corrida estávamos a lutar pela posição que esperava. Honestamente esperava um pouco mais, mas com este problema (…)

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Joan Mir conseguiu finalmente um bom fim-de-semana, no novo circuito da Índia. O piloto espanhol da Repsol Honda foi capaz de ser rápido desde os primeiros treinos de sexta-feira, mantendo o ritmo elevado até à corrida final de domingo, apesar da queda na corrida Sprint de sábado.

Em debrief após a corrida longa o campeão do mundo em 2020 afirmou que tinha um sentimento misto apesar do resultado prometedor:

– Sim, um sentimento misto depois desta corrida. Obviamente muito feliz com o desempenho no fim de semana. Fizemos um excelente trabalho para entender esta moto e como entender as boas linhas e ser rápido. Em Misano acho que o teste foi crucial também. Mas do outro lado tive um problema na segunda parte da corrida, com vibração no pneu traseiro.

Mir passou então a explicar qual o problema que o afetou, dizendo que sem isso, acreditava ter ritmo para ter acompanhado Jorge Martín e Fabio Quartararo na luta pelo segundo lugar:

– Isso foi uma pena, porque estava atrás do Fabio (Quartararo) muito confortável, a controlar o pneu para o fim da corrida e depois quando esta vibração apareceu pensei que não ia conseguir terminar a corrida. Começou muito forte e depois quando ia derrapando, mais e mais, ia desaparecendo e depois quando eu entrei, estava mau. Por isso condicionou a segunda parte da corrida. Penso que poderíamos ter estado perto do Jorge (Martín) e do Fabio (Quartararo) hoje, honestamente. Mas de qualquer forma é ótimo ter este problema estando na frente. Em Motegi vamos ver.

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Joan Mir subiu gradualmente na classificação do GP da Índia de MotoGP até terminar na quinta posição… e numa renhida luta pelo quarto posto.

O espanhol da Repsol Honda cortou a meta em quinto mesmo atrás de Brad Binder (Red Bull KTM). Quando era quarto, sofreu um susto na curva oito, evitando por pouco uma queda.

Apesar de perder uma posição, Mir continuou em prova para acabar em quinto, regressando aos pontos nas corridas principais: algo que não conseguia desde o 11.º lugar em Portugal no início da época.

Veja o momento em que o maiorquino evitou a queda.

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Em modo «GP da Índia» Joan Mir não escondeu alguma tristeza por não contar com a moto testada em Misano já nesta ronda do MotoGP em Dankaur, e aproveitou a oportunidade para mandar um recado à Honda: a moto testada, ainda que seja uma ligeira melhoria em relação à atual, não é a moto que deseja ter, uma vez que está ainda longe da concorrência em termos de performance.

Já na Índia juntamente com a equipa, o piloto recordou os testes em Misano logo após a última corrida: ‘A primeiro moto, o protótipo que testámos no teste em Misano era um pouco melhor do que o que tínhamos. É verdade que não é onde queremos estar, o motor era ainda o mesmo mas é um primeiro passo na direção certa mas precisamos de muito mais’.

Se estaria disposto para utilizar a moto testada já este ano, o espanhol referiu: ‘Sim, mas não aqui. Não a recebemos aqui, honestamente estava à espera disso mas não a temos por isso iremos fazer o fim de semana como os anteriores: iremos ter problemas e é isso’.

E justificou depois como esta acabou por lhe transmitir melhores sensações: ‘A verdade é que no teste estava um pouco mais otimista porque podia pilotar de uma forma mais confortável, e quando estás mais confortável sobretudo com um pneu usado és capaz de ver uma diferença e o meu ritmo melhorou. É verdade que os testes na segunda feira são sempre difíceis de compreender porque às vezes «escondes» problemas, a aderência é fantástica, todas as motos curvam bem, mas à parte disso, conseguimos ver algumas melhorias, algum potencial na moto. É uma pena que não a tenhamos aqui mas espero tê-la no Japão, e espero que a possamos ter para perceber se estamos na direção certa, já que isso seria muito benéfico para a Honda’.

Lamentou ainda a ausência desta versão esta ronda, algo que havia pedido à Honda, mas que não foi possível cumprir: ‘É uma pena não o ter aqui, mas espero tê-lo no Japão para poder andar mais. Se a direção for correta, será muito útil para a Honda. Disseram que tiveram problemas com o transporte para o Japão, porque queriam enviá-lo para o Japão e depois para cá’.

Mir viu neste protótipo alguns avanços: ‘O chassis era diferente, a posição do piloto era diferente… Eu diria que, devido à minha altura, podia estar um pouco mais confortável. Isto é sempre um grande passo em frente, porque a mota e o chassis funcionam da mesma forma. Mas se estivermos confortáveis na moto, viramos mais, temos uma aderência mais natural, porque estamos nessa posição no selim. Por isso, acho que isto é positivo para mim. Mas não vale a pena falar sobre isso aqui, porque não o temos’.

E concluiu, com um «recado» para a fabricante japonesa:

– Embora seja um passo em frente, não é a moto que quero para o próximo ano. Esperamos uma melhoria do ponto de vista do motor para o teste de Valência. O pacote melhorou e, com o novo motor, vamos ver como funciona e como reage. Falaremos sobre isso mais tarde. Espero que sim, mas de momento não tenho quaisquer esperanças, estou apenas a tentar gerir o que temos. Tenho de fazer um bom trabalho, dar um bom feedback e, quando tiver um bom pacote, estaremos onde queremos estar.

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