A Honda tem tido muitas dificuldades ao longo dos últimos anos e tem sido as outras fabricantes a destacarem-se como aconteceu com a Suzuki em 2020 onde Joan Mir – atualmente ao serviço da Repsol Honda – conquistou o título, ou no ano seguinte em que Fabio Quartararo se sagrou campeão, antes das Ducati começarem assumir o principal destaque no MotoGP. É da opinião de Casey Stoner que tal situação… é estranha.

Durante a ronda do MotoGP seu país, Stoner falou sobre o estado da fabricante e desculpabilizou a equipa: ‘A Honda tem estado em dificuldades há alguns anos. É fácil ficar de fora e dizer que «a equipa não tem feito um bom trabalho». Mas na verdade não é a equipa. É muito mais do que isso. Não temos a certeza do esforço que estão a colocar nas corridas’.

Na opinião do australiano, algumas alterações recentes poderão estar na base dos problemas, com o «atraso» da estrutura a não ser singular à Honda, mas sim aos fabricantes nipónicos, recordou, uma vez que a Yamaha está também numa fase menos positiva:

– Sei que houve algumas mudanças de posição no Japão e isso parece estar a afetar a equipa. Os dois construtores japoneses parecem estar um ou dois passos atrás. Os construtores europeus conseguiram fazer tudo um pouco mais depressa, estão à frente do jogo. É estranho que os fabricantes japoneses estejam igualmente atrás dos europeus.

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Pela primeira vez na carreira, Marc Márquez irá pilotar uma moto que não a Honda no MotoGP – junta-se à Gresini a bordo de uma Ducati em 2024. Depois de vários anos de domínio, as últimas épocas têm sido complicadas, não só para o construtor japonês, como para o próprio piloto.

Na mudança que fará no próximo ano, Casey Stoner considera que o #93 poderá ver finalmente qual é a razão das suas dificuldades pessoais. O antigo piloto disse ao site Crash.net:

– A Honda tem tido dificuldades há um par de anos. É fácil estar de fora e dizer «a equipa não fez um bom trabalho». Mas na verdade não é a equipa. Vai muito além disso. Não temos a certeza de quanto esforço eles estão a fazer nas corridas. Sei que existiram algumas mudanças de cargo no Japão e parecem estar a afetar a equipa. Os dois construtores japoneses parecem estar um ou dois passos atrás. […]. É intrigante que os construtores japoneses estejam igualmente atrás dos europeus. O Marc vai dar uma hipótese a ele mesmo de entender se é ele ou a moto.

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Casey Stoner, o antigo piloto australiano de MotoGP, partilhou recentemente a sua opinião sobre a atual situação entre a Honda e Marc Márquez. Stoner, que tem experiência de trabalho em primeira mão com a Honda, esteve presente no Grande Prémio realizado em Phillip Island. Durante o evento, ele teve a oportunidade de reencontrar velhos conhecidos e avaliar o cenário atual na Repsol Honda.

A Repsol Honda, a equipa de fábrica japonesa, está atualmente a atravessar uma das suas fases mais difíceis. A maior questão que se coloca é quem irá ocupar o lugar de Marc Márquez. Stoner expressou a sua surpresa com a decisão da Honda, afirmando à TNT Sports: ‘Estou verdadeiramente surpreendido por a Honda ter dispensado o Marc Márquez. Eles deveriam ter tentado mantê-lo a qualquer custo’.

A saída de Márquez representa um desafio significativo para a Honda Racing Corporation (HRC). Encontrar talentos de topo para representar a sua equipa oficial não vai ser fácil, especialmente com as perdas mínimas de Márquez. ‘Marc pode agora ir para a Gresini e testar as águas com a Ducati’, acrescentou Stoner, tocando no tema mais quente do MotoGP atualmente.

A saída de Márquez é, sem dúvida, um enorme revés para a Honda mas não é contudo o único problema já que esta terá em breve de resolver várias outras questões prementes. Com a saída confirmada de Márquez, a prioridade da Honda é contratar um novo piloto, e o conselho de Stoner é direto: ‘A saída de Marc é um golpe para a Honda. Atrair novos talentos vai ser difícil, especialmente com a recente imprensa negativa. Eles precisam de contratar um piloto com a mentalidade certa, alguém pronto para dar o seu melhor com o equipamento fornecido’.

Stoner acredita que a Honda deve concentrar-se em recrutar um piloto ‘jovem, rápido e com fome’. Ele sugere olhar para a reserva de talentos da Moto2. ‘Todos enfatizam a maturidade e a experiência, mas muitas vezes isso tem um custo. Um piloto experiente sabe exatamente o que quer. Em contrapartida, um concorrente jovem e ambicioso está disposto a dar tudo. Penso que é essa a direção que a HRC deve seguir. Nem sempre se trata de ter um chefe de equipa; por vezes, o que é preciso é um piloto apaixonado, mesmo que não seja o mais experiente’, concluiu o australiano.

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Ainda sobre a entrevista que o site GPOne realizou com o carismático piloto Autraliano Casey Stoner, um dos temas abordados foi inevitavelmente a mudança de Marc Márquez da Honda para a Gresini.

Sobre o tema da mudança de Marc Marquez para a Gresini, Stoner disse: “Não estou surpreso com a decisão de Marc de deixar a Honda. Deve ter sido desafiador para os japoneses competir com os europeus nos últimos anos. No entanto, estou surpreso que a Honda o tenha deixado ir. Eu entendo a escolha de Marquez; ele quer vencer em uma moto vencedora.”

Quando questionado sobre o potencial de Marquez ganhar o campeonato, Stoner respondeu: “Ainda acredito que Marc é um dos maiores talentos deste paddock. Nos últimos anos, Marc teve que lidar com sua condição física e lesões. A Ducati é uma moto vencedora, e ele é um campeão. Se ele será material de campeonato, descobriremos em breve.”

Sobre Bagnaia, Stoner comentou: “Pecco é um bom piloto. Conheço bem o seu chefe técnico, Gabarrini. Bagnaia fez progressos significativos e merecidamente ganhou o título de 2022. Este ano será interessante com pilotos rápidos como Bezzecchi e Martin.”

Finalmente, quando questionado se há um novo Stoner no paddock, ele disse: “Eu não acho que sim. Não porque os pilotos atuais não têm talento, mas porque cada piloto é diferente. Sempre fui duro comigo mesmo. Às vezes, as pessoas não entendem que eu não queria desesperadamente vencer os outros; eu não ficava feliz comigo mesmo se não fizesse o meu trabalho. O que importava para mim era a realização pessoal.”

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Durante este primeiro dia do GP da Austrália, um dos convidados especiais é Casey Stoner, que estará presente durante todo o fim de semana, e durante uma entrevista ao site GPone, o australiano comentou sobre a situação atual do MotoGP.

Ao discutir o estado atual do MotoGP, Stoner expressou preocupações sobre o domínio da eletrónica. “A eletrónica está a dominar o MotoGP, e essa é uma das principais razões pelas quais saí. Os pilotos não têm a hipóteses de crescer e perceber as suas deficiências porque tudo é compensado pelos controles. Eles deveriam remover esses controles para torná-lo mais divertido e espetacular. Agora, o MotoGP está a tornas-se como a Fórmula 1, se não pior, onde a eletrónica a governar. Mas esses não são carros; são motos. Não precisamos seguir nessa direção.”

Stoner acredita que os regulamentos precisam de uma revisão. Ele sugere limitar o número de motos por fabricante e remover as asas para facilitar ultrapassagens mais fáceis. “O MotoGP é um desporto espetacular de se assistir, e devemos trazer o campeonato de volta à realidade que todos conhecíamos. Infelizmente, com todos esses dispositivos, o talento não se destaca mais. Hoje, os heróis são os engenheiros, não os pilotos.”

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Casey Stoner e Francesco Bagnaia, têm algo muito específico em comum no MotoGP: foram os únicos pilotos até ao momento a vencer o mundial com as cores da Ducati, algo que o australiano hoje considera particularmente difícil face ao elevado nível da categoria, onde a «ameaça» na luta pela vitória vem… de todo o lado.

O ex-piloto e o atual líder do campeonato tiveram uma animada conversa num recente vídeo partilhado pelo site oficial do MotoGP, onde Bagnaia começou por recordar quando conheceu Stoner: ‘A primeira vez foi em 2011, em Mugello. Eu era jovem e pedi para o conhecer. Eu era um grande fã da Ducati e, quando o Casey ganhou com eles pela primeira vez, conheci o Vale [Valentino Rossi], que também era um grande fã’.

Stoner respondeu com sinceridade e confessou… que não se recorda: ‘Desculpa, não me lembro. Talvez fosse demasiado pequeno’.

Seguiu-se depois um breve comentário por parte do ex-piloto sobre o atual estado do MotoGP e como este acrescenta maiores desafios para Bagnaia, dada a grande competitividade existente um pouco por todo o lado: ‘Agora todos têm a oportunidade de ganhar com qualquer marca, o que torna as coisas mais difíceis para o Pecco. Mas, para mim, ele está a fazer um trabalho fantástico e a conseguir coisas muito difíceis no MotoGP’.

Além de salientar esta crescente «ameaça» para Bagnaia, o australiano mostrou-se feliz por ver o campeão mundial «herdar» o #1: ‘Estou orgulhoso por teres o número 1. Muitos pilotos não o levam depois de ganharem, e acho que é um reconhecimento’, com este a mostrar-se feliz pela decisão de o usar:

– Agrada-me. Ofereceram-me a oportunidade e eu pensei, porque não? A imagem da minha mota com o número 1 é incrível.

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Marco Melandri partilhou a garagem da Ducati com Casey Stoner, tipo como um dos maiores talentos do motociclismo jamais vistos mas… nem tudo foram rosas, com o italiano a descrever o #27 como… uma ‘personagem estranha’.

No canal de Youtube de Claudio Pavanello, Melandri descreveu assim Stoner: ‘Ele era um personagem muito complicada, penso que indecifrável até para ele próprio. Mas com um talento desproporcionado. Por vezes fazia coisas na moto sem se aperceber, mas sabia sempre como fazer a coisa certa na altura certa’.

A vivência na garagem tinha momentos bons e outros… estranhos: ‘Era bom estar ao lado dele na garagem, porque via coisas que não pensava que pudessem ser reais. Ao mesmo tempo, ele era uma pessoa estranha, muito insegura, muito fechada. Passavas de ser como o irmão dele para ser um estranho. Mas eu percebo, os pilotos são estranhos’.

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