Neste caso em particular, Livio Suppo falou sobre diferentes tópicos, tanto actuais como do passado, quando Valentino Rossi ainda corria. Os italianos estão sempre mais inclinados a falar dos seus compatriotas em pista, mas também foi o caso específico da ida de Marc Márquez para a Ducati. Será certamente interessante ver Marc Márquez no lugar atualmente ocupado por Fabio Di Giannantonio na Gresini.

Dall’Igna e o seu trabalho na Ducati com Márquez: ‘A telemetria de Marc Márquez na Ducati não creio que interesse muito a Dall’Igna, pois está mais interessado nos outros pilotos da Ducati, para ver onde é mais forte do que eles”.

O desempenho de ‘Diggia’. ‘Fabio Di Giannantonio parece ter-se finalmente adaptado à categoria, mas a sua situação é particular, faz-me lembrar o Alex Barros, que quando o seu lugar estava em perigo para o próximo ano era quando andava depressa. Magicamente eles reclamam menos e andam mais rápido. Não sei se o ‘Diggia’ deu realmente o salto ou se é o medo de ficar sem lugar que o bloqueia’.

Ano complicado para Enea, com mais lesões do que atividade em pista. ‘Na minha opinião, nesta altura, Enea não está apenas a sofrer com as lesões que teve, mas está a sofrer com outra coisa que não sei se é a mudança de diretor técnico mais do que uma moto de 23 anos. Está a correr bem com todos menos com ele. Por isso, mesmo aqui, é difícil pensar que a mota de 23 é mais estranha ou mais difícil ou o que quer que seja do que a mota de 22 que ele não tem andado, porque no outro ano ele andava na mota de 21. Foi sem dúvida um ano muito difícil. Quando as coisas começam a correr mal, é difícil sair, tal como quando começam a correr bem. Ficamos cada vez mais fortes, mas quando as coisas começam a correr mal é cada vez mais difícil sair. É só isso’.

‘As pessoas que querem sempre ver conspiração são as que dizem que o Valentino só ganhou por causa do pneu’.

Suppo olhando para trás. ‘O que se tornou super negativo depois de 2015 foi algo que permitiu a Capirossi, aqui mesmo em Phillip Island, ganhar o seu primeiro campeonato do mundo. Quer dizer, os pilotos italianos ajudaram o Loris a ganhar o seu primeiro campeonato do mundo e ninguém acreditou no escândalo. Era como se houvesse um tipo que podia ganhar o campeonato do mundo e os outros pilotos italianos ajudassem-no se pudessem’.

A vitória de Zarco na Austrália. ‘Sempre existiu e imagino que Zarco, que ganhou esta corrida, talvez na próxima vez, se estivesse em posição de o proteger aqui, não o poderia proteger, quer dizer, aqui se ele não o passasse os outros passavam-no de qualquer forma, por isso foi bom ele ter tentado ganhar porque tirou cinco pontos a Pecco. Talvez haja outras situações em que o possa ajudar, porque imagino que isso também faria sentido. Costumava colocar nos contratos dos pilotos, quando trabalhava, que os pilotos estão ao mesmo nível, têm o mesmo apoio, mas se no final do campeonato um deles estiver matematicamente fora da luta pelo título, a equipa pode pedir-lhe ajuda, o que também faz sentido para mim’.

Esclarecimento de dúvidas. “’ que querem sempre ver conspiração são os que dizem que o Valentino só ganhou por causa do pneu. São os que dizem que o Valentino lhe deu um pneu em Valência para se despistar. Ouvem-se muitas coisas estúpidas. O mundo está cheio de idiotas. Se o mundo fosse mais inteligente, não haveria também as guerras que há atualmente?’

O conteúdo Livio Suppo – ‘A telemetria de Márquez não é importante para Dall’Igna, mas para o resto dos pilotos da Ducati’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A saída de Marc Márquez da Honda é vista por muitos como um forte golpe para a HRC, dado o tempo que o construtor teve para dar sinais de estar a construir uma moto mais forte para a próxima época, acabando o piloto por terminar o contrato que tinha com a gigante japonesa quando ainda faltava cumprir mais uma época. Alberto Puig diz que se sentiu ‘muito desiludido’ com a saída do piloto.

O Team Manager da Repsol Honda foi questionado pelo AS sobre se via a saída de Márquez como ‘um fracasso’, tendo o espanhol comentado: ‘Bem, a nível pessoal estou muito desapontado, porque a relação que tenho com o Marc é muito boa. A nível da empresa, é óbvio que não fomos capazes de fazer a moto que ele precisava. Também é verdade que foram anos muito maus. Ficámos com os piores anos dele, porque tudo com o ombro foi muito complicado para ele e para nós’.

Puig disse ainda que houve uma série de acontecimentos que se somaram até o piloto decidir sair: ‘No final, houve uma acumulação de circunstâncias, quase todas negativas, que não ajudaram em nada. Penso que se o Marc não tivesse tido aquele acidente em Jerez, as coisas teriam sido diferentes. Ele não teria parado, teria continuado na mota e, certamente, a mota teria evoluído de forma diferente. Mas falar de tudo no passado não é bom, claro’.

Com Márquez já confirmado na Gresini, Puig diz que espera ver o #93 a ter um bom desempenho, e até a conquistar vitórias, mas garante que o quer vencer:

– Quando estive com um piloto que saiu, fiquei sempre contente com os seus resultados. E no caso do Marc, provavelmente ainda mais, devido à forma como ele me tratou a nível pessoal. Obviamente, ele é um campeão e todos os fãs do mundo do motociclismo e todos nós que nos sentimos envolvidos nisto, no meu caso por também ter sido piloto, sabemos que se ele se saísse bem e ganhasse novamente seria um marco e, claro, eu ficaria feliz. Ficarei contente se o Márquez voltar a ganhar, mas quero vencê-lo. Isso não invalida o facto de eu trabalhar na Honda, de termos de desenvolver uma moto, de termos pilotos e de o nosso objetivo ser ganhar, seja quem for.

O conteúdo A saída de Márquez da Honda deixou Alberto Puig ‘muito desiludido’, mas dirigente admite ficar ainda assim feliz por o ver vencer aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Pela primeira vez na carreira, Marc Márquez irá pilotar uma moto que não a Honda no MotoGP – junta-se à Gresini a bordo de uma Ducati em 2024. Depois de vários anos de domínio, as últimas épocas têm sido complicadas, não só para o construtor japonês, como para o próprio piloto.

Na mudança que fará no próximo ano, Casey Stoner considera que o #93 poderá ver finalmente qual é a razão das suas dificuldades pessoais. O antigo piloto disse ao site Crash.net:

– A Honda tem tido dificuldades há um par de anos. É fácil estar de fora e dizer «a equipa não fez um bom trabalho». Mas na verdade não é a equipa. Vai muito além disso. Não temos a certeza de quanto esforço eles estão a fazer nas corridas. Sei que existiram algumas mudanças de cargo no Japão e parecem estar a afetar a equipa. Os dois construtores japoneses parecem estar um ou dois passos atrás. […]. É intrigante que os construtores japoneses estejam igualmente atrás dos europeus. O Marc vai dar uma hipótese a ele mesmo de entender se é ele ou a moto.

O conteúdo ‘Marc Márquez vai dar uma hipótese de entender se é ele ou a moto’ – Casey Stoner aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Marc Márquez foi o rosto da Repsol Honda Team durante vários anos no MotoGP, dando ao construtor japonês muitos títulos mundiais e sendo o responsável pelo desenvolvimento da RC213V. Alberto Puig assegurou que a política da HRC nunca foi a de manter alguém contra a sua vontade, ao mesmo tempo que garantiu que existem ‘muitos pilotos’ que querem correr com a equipa.

O Team Manager da Honda falou ao AS sobre o futuro ex-piloto e disse que nunca houve vontade de forçar o piloto a ficar, afirmando desde logo que a vaga deixada em aberto é algo em que muitos pilotos estão interessados: ‘Se um piloto não quer correr com as nossas motos ou pode estar mais feliz noutro lugar, a nossa filosofia nunca é forçar a permanência de um piloto só por causa disso. Temos muitos pilotos que querem correr connosco se estiverem felizes e se tudo estiver bem’.

Puig disse então que o futuro do desenvolvimento vai continuar e que a Honda tem grandes planos para o futuro, que agora, no entanto, não chegarão a tempo de ter o #93 como parte dele: ‘Temos alguns planos muito interessantes para o futuro. Não são a tempo no caso de Márquez’.

A Honda continua à procura do futuro piloto para ocupar o lugar de Márquez e muitos nomes têm sido apontados, com Miguel Oliveira aparentemente como o principal candidato, mas com Maverick Viñales, Aleix Espargaró também como nomes em cima da mesa ou mesmo pilotos como Fabio Di Giannantonio ou Jake Dixon, que também foram também apontados a numa lista muito específica.

Johann Zarco, que assinou com a LCR Honda para 2024, também é apontado como uma possibilidade de se mudar para a equipa de fábrica, algo que Lucio Cecchinello certa e publicamente já disse que não queria.

O conteúdo Alberto Puig garante que a Honda não tem falta de candidatos para o lugar de Márquez: ‘Temos muitos pilotos que querem correr connosco’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Depois de dois anos, Fabio Di Giannantonio sairá da Gresini no fim desta época de MotoGP. O seu lugar será ocupado por Marc Márquez, mas mesmo assim não deixa de ficar triste com o desfecho.

Numa entrevista com a TNT Sports, o italiano afirmou que ficou triste por perder a vaga, mas também reconheceu que Márquez não é um piloto qualquer: ‘Estava muito triste, porque realmente coloquei tudo nesta equipa. É um pouco triste para mim, porque realmente quis alcançar a meta principal com esta equipa. Mas depois o outro lado é que é o Marc Márquez, somos profissionais e pode acontecer, é normal porque é o Márquez’.

Por outro lado, Di Giannantonio revelou alguma insatisfação com a gestão do processo por parte da Gresini: ‘Também não gostei da forma como a equipa geriu a situação, honestamente. Puderam confiar mais em mim e no Franky, e no nosso trabalho. Puderam esperar mais. O Marc virá, é o melhor, oito vezes campeão, portanto está bem, é o que há’.

O conteúdo Fabio Di Giannantonio substituído por Marc Márquez: ‘Não gostei de como a Gresini geriu a situação’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Casey Stoner, o antigo piloto australiano de MotoGP, partilhou recentemente a sua opinião sobre a atual situação entre a Honda e Marc Márquez. Stoner, que tem experiência de trabalho em primeira mão com a Honda, esteve presente no Grande Prémio realizado em Phillip Island. Durante o evento, ele teve a oportunidade de reencontrar velhos conhecidos e avaliar o cenário atual na Repsol Honda.

A Repsol Honda, a equipa de fábrica japonesa, está atualmente a atravessar uma das suas fases mais difíceis. A maior questão que se coloca é quem irá ocupar o lugar de Marc Márquez. Stoner expressou a sua surpresa com a decisão da Honda, afirmando à TNT Sports: ‘Estou verdadeiramente surpreendido por a Honda ter dispensado o Marc Márquez. Eles deveriam ter tentado mantê-lo a qualquer custo’.

A saída de Márquez representa um desafio significativo para a Honda Racing Corporation (HRC). Encontrar talentos de topo para representar a sua equipa oficial não vai ser fácil, especialmente com as perdas mínimas de Márquez. ‘Marc pode agora ir para a Gresini e testar as águas com a Ducati’, acrescentou Stoner, tocando no tema mais quente do MotoGP atualmente.

A saída de Márquez é, sem dúvida, um enorme revés para a Honda mas não é contudo o único problema já que esta terá em breve de resolver várias outras questões prementes. Com a saída confirmada de Márquez, a prioridade da Honda é contratar um novo piloto, e o conselho de Stoner é direto: ‘A saída de Marc é um golpe para a Honda. Atrair novos talentos vai ser difícil, especialmente com a recente imprensa negativa. Eles precisam de contratar um piloto com a mentalidade certa, alguém pronto para dar o seu melhor com o equipamento fornecido’.

Stoner acredita que a Honda deve concentrar-se em recrutar um piloto ‘jovem, rápido e com fome’. Ele sugere olhar para a reserva de talentos da Moto2. ‘Todos enfatizam a maturidade e a experiência, mas muitas vezes isso tem um custo. Um piloto experiente sabe exatamente o que quer. Em contrapartida, um concorrente jovem e ambicioso está disposto a dar tudo. Penso que é essa a direção que a HRC deve seguir. Nem sempre se trata de ter um chefe de equipa; por vezes, o que é preciso é um piloto apaixonado, mesmo que não seja o mais experiente’, concluiu o australiano.

O conteúdo ‘A Honda devia ter tentado manter Marc Márquez a todo o custo’ – Casey Stoner aparece primeiro em Motorcycle Sports.

O Grande Prémio da Austrália virou o Campeonato do Mundo de MotoGP de pernas para o ar. Tudo começou com a alteração dos horários devido às condições climatéricas, uma previsão que estava completamente correcta. Apesar de ter havido a corrida completa de Moto3 e várias voltas de Moto2, esta última foi cancelada tendo depois sido cancelada a corrida de MotoGP. A corrida de domingo foi a corrida Sprint, uma vez que a corrida principal foi alterada para sábado para garantir um bom espetáculo. Dani Pedrosa, o comentador deste fim de semana no DAZN, analisa três nomes após o fim de semana em Phillip Island.

Um dos primeiros é Marc Márquez. O piloto da Repsol Honda já teve um total de 25 quedas. Pedrosa analisa a forma como Márquez deve abordar os últimos Grandes Prémios que tem pela frente antes de deixar o fabricante japonês. “Vai depender um pouco de cada circuito. Penso que, tal como aconteceu em algumas pistas, a moto adaptou-se menos mal do que em outras. E aí vimo-lo atacar um pouco mais, à procura de um bom resultado. Este fim de semana, vimo-lo a fazer um pior tempo e a adotar uma estratégia diferente. Podemos ver a mudança na sua atitude quando tem a oportunidade e quando não tem. De um modo geral, ele tem de analisar pista a pista. Não se pode olhar muito para a frente, apenas ver como a moto pode funcionar na corrida seguinte. Além disso, na Tailândia, o pneu traseiro tem uma construção diferente, diferente do que é atualmente. Veremos se isso é um fator que influencia o comportamento da moto.

Dani Pedrosa sobre a luta pelo título de MotoGP

Pecco Bagnaia está mais forte do que nunca. O italiano aproveitou o erro de Jorge Martin para terminar em segundo lugar na corrida de sábado: ‘É um pouco o carácter dele. É uma pessoa que gosta de analisar o porquê de fazer certas coisas, porque é que tem de rodar de uma determinada forma consoante o pneu, e como atacar os seus rivais. Gosta de saber porque é que faz as coisas e ontem teve a paciência de saber que o importante era conservar o pneu, tentando não perder muitas posições. Encontrou esse meio-termo, mas sem forçar. E isso funcionou de facto’.

Por fim, Pedrosa falou sobre Jorge Martín. Para o atual piloto de testes da KTM, Martín tem de fazer o reset e deixar de pensar no que aconteceu nos últimos Grandes Prémios.

– ‘Não devemos perder muito tempo no passado e não devemos perder muito tempo no futuro, temos de estar no presente. Isto é o que tem acontecido, eu aprendo com isso, olho para o futuro. Mas não estou a pensar no Qatar ou em Valência, estou a pensar na próxima corrida, no primeiro treino. Vou passo a passo, porque nesta situação é a coisa mais inteligente a fazer’.

O conteúdo Dani Pedrosa: -‘Vê-se a diferença na atitude de Marc Márquez quando tem uma oportunidade e quando não tem’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Cancelar a corrida Sprint foi a decisão certa, assim acredita Marc Márquez que notou um agravamento das condições atmosféricas em Phillip Island, onde o vento sobretudo era muito intenso e poderia ser perigoso para os pilotos.

Parco em palavras, Márquez falou sobre o agravamento das condições: ‘Infelizmente, não pudemos correr por causa do vento. No final, antecipar a corrida longa para sábado foi a decisão correta, tendo em conta o que aconteceu. Esta manhã as condições climatéricas eram aceitáveis no Warm Up, mas depois pioraram e as rajadas de vento eram muito fortes’.

E mostrou-se em concordância com a decisão de cancelar a corrida Sprint: ‘Com esta aerodinâmica, tornou-se perigoso correr. Não sei se os requisitos para o sprint estavam lá ou não, mas a Direção de Corrida tem muita experiência na área da segurança. É por isso que penso que foi tomada a decisão correta’.

O conteúdo ‘Com esta aerodinâmica tornou-se perigoso correr e a Direção de Corrida tomou a decisão certa’ – Marc Márquez aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Depois de passar boa parte da corrida no top dez, Marc Márquez viu o pneu macio traseiro degradar-se e acabou o GP da Austrália de MotoGP apenas em 15.º. Uma escolha errada por parte do piloto da Repsol Honda, que não teve problemas em assumir o erro.

O hexacampeão do mundo admitiu que o risco não recompensou, até devido ao ritmo imposto por Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) na liderança: ‘Foi uma aposta. No ano passado também foi uma aposta aqui e essa aposta deu-me um pódio. Mas hoje não foi o dia, especialmente porque desde o começo, quando vi o Martín com o macio e ele estava a atacar tanto, aí a corrida tornou-se muito veloz e quando estás a pilotar naqueles tempos por volta não consegues gerir os pneus. E em especial porque durante os treinos eu não tive a velocidade para gerir os pneus. Quando vi que estava a pilotar no 1m29s médio/baixo, nesse momento eu disse: «O que faço, espero ou ataco?». Estava na moto, estava sozinho, e decidi atacar e disse: «Irei morrer tão bem»’.

Márquez mitigou a quebra do pneu enquanto pôde, assumindo que a escolha do macio traseiro foi errada: ‘Na volta dez aconteceu a primeira quebra, mas da volta dez até à volta 20 mais ou menos fui capaz de salvar a situação. Mas nas últimas seis voltas eu estava a pilotar dois segundos mais lento porque a borracha tinha acabado completamente e eu estava com a borracha de segurança, que é extra dura. Mas é normal, foi decisão minha, o pneu estava a funcionar bem. Foi escolha minha e não foi a correta. Mas com o médio, calculando um pouco, acabaria em nono, décimo ou 11.º. Não melhor’.

Também Martín escolheu o pneu traseiro, mas conseguiu liderar a corrida até à última volta. O #93 explicou a diferença face a si: ‘Para mim, hoje o Jorge teve a velocidade extra. Por esse motivo ele foi capaz de liderar com o macio, porque ele tinha essa velocidade extra. É claro que foi um erro, mas para ele foi um erro e irá aprender isto porque hoje ele foi o mais veloz também com o médio no treino. Portanto, quando vi a escolha foi uma grande surpresa para mim. Mas pilotos como eu, o Pol [Espargaró], podemos ter uma aposta. Como no ano passado aqui: faço uma aposta e vejamos; no ano passado funcionou, este ano não funcionou. Mas hoje o Jorge foi muito mais veloz do que os outros: vimos na qualificação, vimos na primeira parte da corrida e vimos no treino com o pneu médio – ele também foi super rápido’.

O conteúdo ‘Foi uma aposta; no ano passado deu-me um pódio, hoje não foi o dia’ – Marc Márquez aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Marc Márquez terminou a corrida de sábado na 15ª posição. O piloto espanhol tem estado com muitas dificuldade desde sexta-feira. Depois das duas quedas sofridas nos dois primeiros treinos do primeiro dia do GP da Austrália, Marc nunca conseguiu ser rápido como queria na sua Honda RC213V e terminou este sábado com apenas um ponto.

O piloto da Repsol Honda Team falou sobre a corrida e as escolhas que fez em relação aos pneus.

– ‘ No ano passado foi uma aposta nos pneus e este ano também. Essa aposta deu me um pódio no ano anterior, mas hoje não foi o nosso dia, especialmente porque no início quando vi o Martín com o pneu macio na traseira a puxar tanto a corrida tornou-se muito rápida e quando está a rodar com aquele ritmo é impossível gerir os pneus. Estava a rodar no 1.29’ baixo e pensei para mim se puxava mais ou não, mas se forçar-se mais estava morto só não sabia quando. Na volta 10 ainda consegui salvar a corrida e não caí, a escolha dos pneus foi minha e a culpa é totalmente minha, mas estávamos a calcular e com o médio deveria acabar em 10º ou 9º não muito melhor que isto’.

Questionado sobre a opção que Jorge Martín fez hoje ao escolher o pneu macio e sobre a hipótese do seu compatriota ganhar o campeonato do mundo de MotoGP, Marc respondeu: ‘ Para mim o Jorge hoje tinha aquela velocidade extra. claro que foi um erro ele escolher o macio, mas na pista ele foi o mais rápido e só vai aprender mais com isto. Com o médio ele também foi o mais rápido, por isso quando escolheu o pneu macio foi uma surpresa. Pilotos como eu, o Pol temos de apostar, o ano passado resultou este ano não, mas o Jorge hoje foi o mais rápido e é o mais rápido sem dúvida. Continua a ser a minha escolha para ganhar o campeonato, ainda faltam 4 corridas mais as Sprint, por isso ainda tem hipótese. O Jorge está a conduzir muito bem´.

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